domingo, 13 de maio de 2012
UM CANTO TORTO QUE É A VIDA
Este poema foi escrito em 1983 e publicado nos
livros “Nova Poesia Brasileira”(1988) da Shogun Editora e Arte e “Ventos na
Primavera” de Arnoldo Pimentel pela Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó
Ele
soltou seu canto torto
Pelo
mundo para cortar minha carne
Seu canto
é a vida
E a vida
cortou minha carne
Me deixou
desesperado
Pelas
veredas incertas das pessoas
Ando
pelas ruas
Que se
parecem um sertão
Sentindo
sede de felicidade
E
morrendo cada minuto
Que vivo
em vão
Ele
soltou seu canto torto feito faca
E meu
sangue derramou
E através
dos anos me desespero
Sem
nenhuma saída
Apenas
alucinações me cercam
Me
escondo dentro de mim
Mas o
espelho reflete minha aflição
Tenho
medo
Se a vida
me cortar outra vez
Ficarei
esquecido
Hoje dias das mães meus blogs terão publicados apenas
poemas que escrevi no tempo em que ela estava entre nós, poemas antigos que
fazem parte da minha história, minha mãe Helena que nos deixou em 1995 sempre
leu meus trabalhos, desde que escrevia poemas tolos com 16 anos por ai.Saudades
dela.Links abaixo, basta passar o mouse.
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Bom Dia!!
ResponderExcluirPassando para
deixar um pouco
do meu AMOR de Mãe!
Saúde, Paz e Harmonia!
FELIZ DIA DAS MÃES!
Beijinhos Maternais!
Arnoldo,que carinhosa homenagem a sua mãe,repostando poesias de quando ela as lia junto com vc!Tenho certeza que continua a admirar seus poemas!Bjs e meu carinho!
ResponderExcluirArnoldo,
ResponderExcluirgostei da expressão: "se a vida me cortar outra vez",
a ideia do corte traz outras e outras ideias, muito bom.
Beijos!
bom dia poeta que linda homenagem a sua saudosa mãezinha tambem ja não tenho a minha a meu lado e
ResponderExcluirsinto imensa saudades adorei ler seus versos parabens poeta vim deixar um abraço e agradecer sua visita que me deixa sempre feliz com carinho marlene
Meu querido seu poema é maravilhoso ou não fosse o meu amigo um grada poeta , mas o que me fez vir agora aqui foi a sua dignidade de tão bom poeta que é dizer, que gostou do que fiz, desculpe mas para mim foram gotas de mel em meus lábios.
ResponderExcluirDo fundo do coração o meu grande e sublime obrigado, um grande e forte abraço em sei peito...
Muito lindo esse poema e a homenagem à mãe, continua por aqui,.Vale sempre!abração,chica
ResponderExcluirArnoldo,hoje passei só para reler seu belo texto e agradecer o carinho de suas visitas tb!Bjs,
ResponderExcluirLindo Arnoldo! Temos tantas cicatrizes da vida...ó!!
ResponderExcluirBeijos e boa quarta!
Seu poema, escrito há tantos anos, mantém a beleza dos sentimentos que traçou, frente às mazelas da vida.
ResponderExcluirBjs.
Ando pelas ruas
ResponderExcluirGuiado pelo destino
Vendo as árvores de folhas nuas
A olhá-las vou seguindo!
Talvez seja imaginação
Sei lá, já não tenho a certeza
Fica triste o meu coração
Quando vejo destruir a natureza!
Obrigado pela sua visita,
Uma boa noite de quinta-feira para você,
um abraço
Eduardo.
É meu amigo, saudades que moram no peito eternizando nossa alma. Belos poemas, bom dia e beijinhos carinhosos para ti.
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