Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

segunda-feira, 4 de abril de 2011

SOUVENIR

                                          SOUVENIR

Ouço brilhos descalços
O ar condicionado causa
Uma sensação de alívio
De espera
Enquanto espero
O telefone tocar
Ou o email chegar
Depois
Adormeço em meu silêncio
Entre as imagens que passeiam
À minha volta
No paradoxo sem volta
Do tempo
Que passou

6 comentários:

  1. Boa tarde, querido amigo Arnoldo.

    Lindo poema.
    Essas lembranças cheias de saudades, dói, que dói!

    Um grande abraço.
    Tenha uma linda semana, cheia de paz e amor.

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  2. Sempre descrevendo tão bem, em um poema o que se pode sentir, enfim, o que se sente. Beijos!

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  3. Já vi essa aflição rondando ao meu lado.

    Belo poema.

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  4. A vida é uma constante espera e nem sempre conseguimos ir ao encontro do que aguardamos.

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