Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PONTES PARTIDAS



 Ouço os sinos de Santa Maria
Ao longe e lembro que a vida passa
Nas ruas por onde ando
Quase não vejo meus vultos

Tem horas que vou até o fim da rua
E olho as pontes partidas
E sinto que preciso
Buscar minhas cavernas para me encontrar

Abro a porta e entro em casa
Nem mesmo acendo a luz
Da sala

Fico de joelhos em frente a imagem
De Nossa Senhora da Conceição
Abro meu coração e peço graça

Arnoldo Pimentel 

3 comentários:

  1. Arnoldo,boa tarde!Ás vezes precisamos nos recolher em nossas cavernas pra ver tudo mais claro quando saimos!Bela poesia!Boa semana pra vc!

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  2. Querido Arnaldo lindo poema, quantas vezes abrimos nossos corações e pedimos graça e agradecemos pelas nossas caminhadas por onde passamos, que muitas vezes a gente precisa viajar dentros do nossos inconsciente para sentir a beleza da nossa vida...bj

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  3. Meu amigo a fé ainda é o que nos consola em momentos difíceis.

    beijinho

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