Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

domingo, 8 de julho de 2012

EU NÃO SEI COMO SERÁ MEU AMANHÃ


Aqui eu não me sentia bem
Tudo era tão difícil
A estrada era de poeira
Às vezes ventava tanto que eu tinha que me esconder
Dentro da geladeira
E nesses momentos eu só queria ir embora
Agora fico olhando aqui do lado de fora
E não sei se devo abrir o portão
Só em ver a varanda tão cheia de flores
De amor e de vida
E paz a reinar
Tenho medo que não me abracem
Que não me recebam bem
Por causa da saudade

Este poema é parte integrante do conto de minha autoria “Se as Folhas Ainda Fossem Verdes...”, para ler o conto basta acessar o link abaixo, desde já agradeço, muito obrigado pela visita e pela amizade.


4 comentários:

  1. ai poeta... nem quero comentar de tanta beleza... bjuuu

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  2. Desconhecimento e ansiedade pelo futuro poeticamente trazidos lindamente! abraços,chica e ótima semana!

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  3. Simplesmente lindo seu poema....
    bj no teu coração poetico !

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  4. Li o conto “Se as Folhas Ainda Fossem Verdes...” e este poema e os outros contidos no conto, deram um toque poético à história. Gostei muito, uma boa ideia!
    Feliz fim de semana! Beijos

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