Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

quinta-feira, 7 de junho de 2012

SONHO DE PEQUENINO


Meu brinquedinho se quebrou
Meus olhos estão tristonhos
Eram meus cristais
Evaporaram como sonho

Sou pequenino
Tão sutil que desafino
Sou o doce sabor da nostalgia
Livro repleto de fantasia

Minha voz é fina quando canto
É doce como água na boca
Feliz como pássaro
E livre quando voa

Meu coração é apertadinho
Mas abraça um navio
Fortalece minha alma
Para vencer meu desafio

Arnoldo Pimentel 

6 comentários:

  1. Querido amigo
    Obrigada pela visita...
    Sei que minha mais recente postagem chocou aos queridos poetas que assim como eu acreditam no sonho e na poesia.
    Ao ler ao comentário de vocês, senti uma dor enorme no peito e percebi que não é realmente possivel viver sem os sonhos, sem a nossa tão amada poesia e que o principe que procurava amigos jamais poderia ficar no deserto.
    Fora um momento de desencanto, talvez...
    Aqui, lendo essa poesia que fala exatamente dos sonhos, rendo-me ao meu verdadeiro eu...De volta aos sonhos, de volta ao brilho das estrelas...Aguarde e visite minha próxima postagem.
    Um abraço poético!!
    E mais uma vez obrigada por seu sutil comentário

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  2. Arnoldo,seu coração abraça mesmo um navio!Lindo,poeta!bjs,

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  3. No mundo dos sonhos, não há desafios invencíveis. Tudo se pode. Tudo se constrói e se renova. Bjs.

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  4. Ler e reler de tão lindo que é... tem a ternura da criança.
    Linda semana para você! Beijos

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  5. Inspiração linda!

    ótima semana Poeta.....♥

    Darlene Alves...

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  6. Bonito Arnaldo!
    A poesia ainda vai salvar o mundo...

    Um grande abraço !

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