Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

terça-feira, 26 de junho de 2012

BOMBAS



Onde estão as casas
Que as bombas levaram?
Onde nasceram as bombas
Que os bombardeiros soltaram?
Os gritos das crianças chamando
Por seus pais com os olhos embaçados
Ainda vagam pelas luas
E os pedidos de ajuda
Ainda ecoam sem serem
Ouvidos

Arnoldo Pimentel

Amigo (a) leitor (a), seja sempre bem vindo (a), se puder leia os contos da solidão, de minha autoria, links abaixo, desde já agradeço, muito obrigado mesmo.

 
GDÁNSK

A QUITANDA

A PARTIDA

7 comentários:

  1. Arnoldo,muito sensivel e comovente poesia!Sempre inspirado e tocando assuntos importantes e dificeis de encarar!Parabéns!Bjs,

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  2. Tocante ,linda tua poesia,Arnoldo!!abração,lindo fds!chica

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  3. Sensível triste, me lembra minha Favela.
    Difícil encarar...
    beijo, e bom fim de semana.

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  4. Desta vez excedeste-te num poema belo e trágico!
    Abraço amigo

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  5. Um grito na poesia, tão bem escrita por você Arnoldo!

    Um abraço
    cvb

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  6. Quando somos pequeninas nos dão apenas para ler poesias de bichinhos e flores; quando crescemos e somos mulheres, podemos ler de tudo; ler seus poemas, faz me tornar mais mulher, mais crescida sem perder meu lado menina.
    Grande abraço
    Nicinha

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  7. Há que ligar nossos ouvidos
    pelas sombras do aviso
    que nos testam a todo instante
    Há que lembrarmos dos perigos
    fazndo jus a nossa história...

    Sempre a aplaudir belísssimos
    poemas escritos com sensibilidade
    com revoar de mensagens a dizer
    que fiquemos atentos com nossas
    crianças...

    Parabéns!

    Bjs

    Livinha

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