Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

segunda-feira, 25 de julho de 2011

NOITE E O ORVALHO


                                      NOITE E O ORVALHO

Minha noite não tem orvalho
É carente de seus olhos
Estou num atalho
Que me levará a uma ponte distante de você

Minha noite é feita de silêncio
De fumaça
Que embaça
A janela de vidro

Minha noite não tem agasalho
Só sente o frio
Que chega com a chuva

A noite é minha tormenta
Devasta minha fantasia
Entristece minha poesia

9 comentários:

  1. Pelos seus lindos versos, a noite enriquece a sua poesia, lhe traz inspiração.
    Bjs.

    ResponderExcluir
  2. Noite.Silêncio
    pela embaçada janela
    êle só vê poesia

    Arnoldo. Você é um escritor eclético com muita sensibilidade

    bjs

    ResponderExcluir
  3. No entanto, "não há noite de terror que possa impedir o dia..."
    Um abraço amigo! Belo texto!

    ResponderExcluir
  4. O poeta faz da tristeza uma linda poesia como esta. Parabéns, querido poeta e uma linda noite para você. Beijos!

    ResponderExcluir
  5. Entristece mas as deixa cada vez mais lindas!Pois assim é a alma do poeta:Nao ha sentimento que empobreçam suas belas escritas!

    Beijos,querido!

    ResponderExcluir
  6. Querido Poeta,

    Há noites assim para muitos. Bonita sempre suas poesias.

    Beijos com carinho.

    ResponderExcluir
  7. Oi Arnoldo, tão belo, intenso e tristonho, adorei.
    Bom domingo.
    Bjs

    ResponderExcluir
  8. A noite inspira. Lindo poema, no silencio da noite.

    Um beijo
    oa.s

    ResponderExcluir
  9. Noites vazias de intensa solidão, num quarto escuro, pobre coração. Mas não abro mão, quero um dia estar nos braços do meu amado e acordar tendo ele do meu lado.

    ResponderExcluir