Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

COPACABANA



Havia um rio sem margens
Entre as trilhas
Todos os dias às 18:30 o rádio era desligado
Havia uma rua que separava as janelas
As páginas do caderno estavam em branco
E o lápis ficou sobre a mesa
Das minas de carvão
Não dava para ver Copacabana

Arnoldo Pimentel

3 comentários:

  1. Arnoldo,sempre uma bela poesia por aqui! Nem todos os que vivem no Rio tem a chance de ver Copacabana,infelizmente! Bjs e boa quarta pra vc!

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  2. Estou passando para ler os seus escritos, e, como sempre, admirando o seu estilo único de escrever. Beijos

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  3. Tua bela poesia retrata a realidade de muitos, que bom que estou aqui novamente, estava com saudade, abraços Luconi

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