domingo, 3 de março de 2013
O QUARTO, A CANECA DE CAFÉ E O CADERNO EM BRANCO
Trouxe o caderno para dentro do quarto, ficou o dia todo
na mesa de madeira da varanda, folheou, olhou todas as páginas, todas em
branco, sem história, sem memória. Pegou a caneca de café e tomou devagar para
sentir o gosto. Olhou mais uma vez as folhas brancas do caderno que ficou o dia
todo na mesa de madeira da varanda. Acendeu um cigarro, olhou pela janela,
pensou e enfim começou a escrever, começou a escrever a partir da manhã, há
tempos não lembrava aquela manhã, que entrou na pick up e pegou a estrada rumo
ao desconhecido que se abria a sua frente, sabia que chegaria na última folha,
só não sabia, se valeria a pena.
Arnoldo Pimentel
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Lindo,Arnoldo! abração,chica
ResponderExcluirA caneca do café
ResponderExcluirE o caderno em branco
Sozinhoa estava o Zé
A pensar sentado num banco!
Começou a escrever
Para a história, lindo poema
Para as novas gerações ler
Caneca de café e o caderno
Em branco ser o tema!
Resto de bom domingo
e um abraço
Para você, amigo Arnoldo Pimentel.
Eduardo.
Um caderno que decerto o irá para sempre lembrar o que viveu.
ResponderExcluirLindo!
beijinho
Fê
Sempre vale a pena..é so acreditar...
ResponderExcluirameii.......o/
BeeejoO..Darlene Alves..
O caderno, a caneca de café, o cigarro, a janela, já havia uma história para preencher as folhas brancas... Muito lindo,!
ResponderExcluirLuz
Ana
Arnoldo,sempre vale a pena escrever!Mesmo o que se joga fora serve pra gente ver que podemos fazer melhor.Muito diferente e bem real o seu texto!bjs e boa semana!
ResponderExcluirUm texto que é a realidade de todos que como nós usa as letras para aliviar a alma, excelente, beijos Luconi
ResponderExcluir