Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

domingo, 3 de março de 2013

O QUARTO, A CANECA DE CAFÉ E O CADERNO EM BRANCO


Trouxe o caderno para dentro do quarto, ficou o dia todo na mesa de madeira da varanda, folheou, olhou todas as páginas, todas em branco, sem história, sem memória. Pegou a caneca de café e tomou devagar para sentir o gosto. Olhou mais uma vez as folhas brancas do caderno que ficou o dia todo na mesa de madeira da varanda. Acendeu um cigarro, olhou pela janela, pensou e enfim começou a escrever, começou a escrever a partir da manhã, há tempos não lembrava aquela manhã, que entrou na pick up e pegou a estrada rumo ao desconhecido que se abria a sua frente, sabia que chegaria na última folha, só não sabia, se valeria a pena.

Arnoldo Pimentel

7 comentários:

  1. A caneca do café
    E o caderno em branco
    Sozinhoa estava o Zé
    A pensar sentado num banco!

    Começou a escrever
    Para a história, lindo poema
    Para as novas gerações ler
    Caneca de café e o caderno
    Em branco ser o tema!

    Resto de bom domingo
    e um abraço
    Para você, amigo Arnoldo Pimentel.
    Eduardo.

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  2. Um caderno que decerto o irá para sempre lembrar o que viveu.

    Lindo!

    beijinho

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  3. Sempre vale a pena..é so acreditar...


    ameii.......o/


    BeeejoO..Darlene Alves..

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  4. O caderno, a caneca de café, o cigarro, a janela, já havia uma história para preencher as folhas brancas... Muito lindo,!
    Luz
    Ana

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  5. Arnoldo,sempre vale a pena escrever!Mesmo o que se joga fora serve pra gente ver que podemos fazer melhor.Muito diferente e bem real o seu texto!bjs e boa semana!

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  6. Um texto que é a realidade de todos que como nós usa as letras para aliviar a alma, excelente, beijos Luconi

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