Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ACALANTO PARA A LUA



Eu via pontes
Eram muitas pontes

Não havia luzes no quarto
E as janelas
Quase nunca estavam abertas

O relógio não anda
Enquanto ando pelas ruas
De bicicleta

Os sinos badalam as seis
O trem apita as nove
E o farol canta um acalanto para a lua
Para que ela também possa dormir

Eu via as pontes
Que não existem mais aqui

Arnoldo Pimentel

7 comentários:

  1. Porque tantas pontes via
    Acalentadas para lua
    Talvez, porque desconhecia
    De bicicleta anda pela rua!

    Não via luz na janela
    Às escuras estaria
    No seu quarto a dormir
    Aquela mulher tão bela
    Que feliz fez sorrir?

    Lindo poema. Adorei,
    boa quarta-feira para você,
    amigo Arnoldo Pimentel,
    um abraço
    Eduardo.


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  2. Acalanto para a lua e tb para seus leitores!Linda poesia!bjs,

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  3. Quando inspiração e imaginação se unem, nasce um poema lindo assim.Parabéns!
    Feliz fim de semana! Beijos

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  4. Vim reler e me re-encantar!bjs e meu carinho,

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  5. E o farol canta um acalanto para a lua
    Para que ela também possa dormir.......LindoO D
    +.......(*Saudades do amigo.*)..♥♥

    (Tenha um ótimo fim de semana..♥)*

    Beejo-BejoOS....Darlene Alves...♥/

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  6. Meu amigo,hoje vim só deixar meu carinho a vc por esse nosso dia especial!Poetas são sempre pequeninos!bjs e bom final de semana!

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