Casas de madeira soltas na terra
Decoradas com cordas de arame que atravessam a ausência de paisagem
Esticadas por postes sem luz que apontam
Para o céu de chuva cinza
Sem esperar nenhuma doce miragem
O silêncio é quebrado pela bicicleta sem acento
Que vaga pela rua de chão solta no vento
Carregando em seu sonho a grama estéril
Vidas vazias
Que nem o pranto solto alivia
No solo molhado pela chuva
A desesperança por saber
Que no fim do dia não haverá fartura
Sempre será assim em cada novo amanhecer
Não haverá escolha
Entre as nuvens que ainda vagam
Nem galhos nas árvores secas
Nem mesmo bichos da seda
Uma casa que só em nossa mente existe. Um sonho, é como andar nas nuvens sem lá estar. Lindo, muito lindo. Um lindo final de semana para ti meu amigo e beijinhos carinhosos com certeza. Adorei sua entrevista viu.
ResponderExcluirSó luta e desesperança. Vidas secas.
ResponderExcluirAbraço
O retrato perfeito da falta de esperança em que vivemos.
ResponderExcluir"Vidas vazias
Que nem o pranto solto alivia..."
Ao menos a poesia sempre nos eleva.
beijinhos
é... um poema que nos leva à introspecção... bjuuu poeta
ResponderExcluirLindo poema. Ví sua entrevista no blog da Anne. Parabéns!
ResponderExcluirArnoldo,sempre nos emociona com belos versos!Obrigada pela sua gentil entrevista tb!Bjs e boa semaninha!
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