Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

sábado, 20 de novembro de 2010

SEMPRE ASSIM

SEMPRE ASSIM

Em nada vejo o céu florido
Não vejo o paraíso
Nem nas sombras de chão
Em que piso

Em nada vejo meu sorriso
Vejo apenas tempo perdido
Como se ouvisse uma canção
Que lembrasse apenas minha solidão

Em nada vejo sua canção
Acho que no último vento
Que soprou aqui perdi meu coração

Em lugar nenhum consigo ser feliz
Então penso na melancolia de Johnny Guitar
E imagino se ainda vale a pena amar