sábado, 22 de dezembro de 2012
AS CRUZES
Desejo a todos aos amigos e leitores um natal de paz.
Poema mensagem de natal
AS CRUZES
Autor: Arnoldo Pimentel
As cruzes parecem monólitos
Parecem invisíveis
Uma longa fila de cruzes
Interrompidas
Pela violência, pelo ódio, pelo preconceito,
Pelas ditaduras, pelas guerras, pelo poder,
Pelo descaso.
Uma longa fila de cruzes
Que gritam suas dores
Que soltam suas vozes
Que escrevem palavras
Que ecoam pelo vale
Uma longa fila de cruzes
Que viram índices
Que viram números
Que são esquecidas
Que evaporam
Que com o passar do tempo
Não são mais nada.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
FÉRIAS
AMIGOS ESTAREI DE FÉRIAS EM DEZEMBRO, RETORNO EM JANEIRO,
DESDE JÁ DESEJO A TODOS UM NATAL DE MUITA PAZ E UM FELIZ ANO NOVO. MINHA ÚKTIMA
POSTAGEM DESSE ANO NOS BLOGS ESTÁ NO BLOG DO GAMBIARRA PROFANA, CASO DESEJE
FAZER UMA VISITA É SÓ CLICAR NO LINK ABAIXO, DESDE JÁ AGRADEÇO A TODOS O
CARINHO E A AMIZADE.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
MENINO DE CALÇAS CURTAS E SUSPENSÓRIO
Quando
voltava do colégio
O menino
colocou a mão nos bolsos
Da calça
curta
E viu que
não tinha uma moeda
Para
comprar doces
Pensou em
pedir um doce para alguém
Então
lembrou que sua mãe
Ensinou a
não pedir nada
Foi pra
casa
Pegou
seus carrinhos de madeira
E brincou
a tarde inteira
Arnoldo
Pimentel
sábado, 13 de outubro de 2012
HOMENAGEM A GAMBIARRA PROFANA
PALAVRAS À GAMBIARRA PROFANA
Autor Arnoldo Pimentel
Dedicado ao Gambiarra Profana
Um dia eu tirei
A mordaça da boca
Perdi o medo da censura
Da corda no pescoço
Perdi o medo da forca
Conheci a Gambiarra Profana
E minha poesia
Virou poesia de verdade
Passou a ser livre
Esta semana estou homenageando a Gambiarra Profana, grupo
que tenho a honra de participar, em cada blog um vídeo do Gambiarra e um poema
de minha autoria dedicado ao Gambiarra Profana, assista os vídeos e deixe seu
comentário, é muito importante. Links abaixo:
Ventos na Primavera
Haikai nos Ventos
Palavras nos Ventos
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
ACALANTO PARA A LUA
Eu via
pontes
Eram
muitas pontes
Não havia
luzes no quarto
E as
janelas
Quase
nunca estavam abertas
O relógio
não anda
Enquanto
ando pelas ruas
De
bicicleta
Os sinos
badalam as seis
O trem
apita as nove
E o farol
canta um acalanto para a lua
Para que
ela também possa dormir
Eu via as
pontes
Que não
existem mais aqui
Arnoldo
Pimentel
sábado, 1 de setembro de 2012
CAFÉS E QUADROS À MARGEM DO SENA
Sempre
gostou de ver o avião decolar
Do Santos
Dumont
Quando
atravessava a baía
Viajando
nas barcas
Esperava,
olhando pela janela, ter aquela visão
Ver o
avião
De alguma
forma
Lembrava
do “Samba de Orly”
No fundo
Só
pensava
Em ir
embora dali
Arnoldo
Pimentel
Esse poema faz parte da Trilogia da Pescaria, são poemas
inspirados no olhar durante uma pescaria que é retratada no conto “Pescaria”,
se o amigo (a) tiver um tempinho leia os outros textos e dê sua opinião, ela é
muito importante, abaixo os links
PONTES PODEM SER FEITAS DE AREIA
GAIVOTAS PRÓXIMAS AO ANCORADOURO
PESCARIA
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