quarta-feira, 26 de setembro de 2012
ACALANTO PARA A LUA
Eu via
pontes
Eram
muitas pontes
Não havia
luzes no quarto
E as
janelas
Quase
nunca estavam abertas
O relógio
não anda
Enquanto
ando pelas ruas
De
bicicleta
Os sinos
badalam as seis
O trem
apita as nove
E o farol
canta um acalanto para a lua
Para que
ela também possa dormir
Eu via as
pontes
Que não
existem mais aqui
Arnoldo
Pimentel
sábado, 1 de setembro de 2012
CAFÉS E QUADROS À MARGEM DO SENA
Sempre
gostou de ver o avião decolar
Do Santos
Dumont
Quando
atravessava a baía
Viajando
nas barcas
Esperava,
olhando pela janela, ter aquela visão
Ver o
avião
De alguma
forma
Lembrava
do “Samba de Orly”
No fundo
Só
pensava
Em ir
embora dali
Arnoldo
Pimentel
Esse poema faz parte da Trilogia da Pescaria, são poemas
inspirados no olhar durante uma pescaria que é retratada no conto “Pescaria”,
se o amigo (a) tiver um tempinho leia os outros textos e dê sua opinião, ela é
muito importante, abaixo os links
PONTES PODEM SER FEITAS DE AREIA
GAIVOTAS PRÓXIMAS AO ANCORADOURO
PESCARIA
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